Ir para o conteúdo da página

ISO 8256 & ASTM D1822 ensaios de tração por impacto em plásticos

Ensaios de tração por impacto em plásticos fornecem uma característica de material baseada no trabalho de impacto a qual é determinada sob carga de tração em amostras normalizadas com altas taxas de deformação. Os resultados de ensaio são bem reprodutíveis quando são utilizados pares iguais quanto ao tamanho do pêndulo e do jugo. As normas ISO 8256 e ASTM D1822 descrevem o ensaio por impacto em plásticos.

Os ensaios de tração por impacto são frequentemente utilizados para amostras macias e flexíveis feitas de filmes ou placas, ou feitas em plásticos macios ou semi-rígidos, as quais no método Charpy ou no método Izod (ISO 180 ou ASTM D256) não fornecem ruptura da amostra, mesmo com a amostra entalhada, e, portanto, não fornecem resultados. O ensaio com amostras rígidas de acordo com a definição conforme ISO 472 também é possível.

Método de Ensaio Requisitos do Ensaio Vídeo Sistemas de Ensaio

ISO 8256 método de ensaio

A norma ISO 8256 define dois diferentes métodos de ensaio:

  • O método A trabalha com um arranjo de ensaio no qual a amostra está fixada em um lado em posição definida em um dispositivo de fixação vertical. No outro lado da amostra está fixado um jugo transversal rígido com massa definida. O martelo do pêndulo exerce durante o ensaio impacto sobre o jugo transversal que dessa forma é fortemente acelerado. A amostra consequentemente é deformado no sentido de tração até a falha.
  • Método B Este método é em conformidade com a norma ASTM D1822 e trabalha com o assim chamado método “specimen-in-head“. Nesse método, a amostra é fixada no martelo do pêndulo e é equipada com um jugo transversal definido também em seu lado oposto. Dessa forma, a amostra, o jugo transversal e o martelo do pêndulo constituem uma massa de queda conjunta. Na posição de impacto o jugo transversal é repentinamente paralisado enquanto a amostra e o martelo do pêndulo continuam o movimento e a amostra é deformada no sentido de tração até a falha.

Normalmente é utilizado em conexão com a ISO 8256 o método A, enquanto ensaios conforme ASTM D1822 são sempre realizados no método “specimen-in-head“.

Os ensaios de tração por impacto também são oferecidos como ensaios instrumentados, ou seja, com medição de força rápida. Para tal, no entanto, não existe normalização ainda.

Requisitos quanto ao ensaio

Para os ensaios de tração por impacto convencionais conforme ISO 8256 são utilizados pêndulos de impacto os quais são detalhadamente definidos na ISO 13802. Desta forma é possível uma boa comparabilidade dos ensaios em diferentes equipamentos de ensaio, laboratórios, operadores e localidades.

Assim como o ensaio de impacto Charpy, o princípio da medição baseia-se em um martelo de pêndulo com energia potencial efetiva e altura de queda definidas, o qual na ruptura da amostra transfere uma parte de sua energia cinética. Por este motivo o martelo do pêndulo não sobe mais até a altura de queda original após o impacto. A diferença de altura medida entre a altura de queda e a altura de elevação se torna dessa forma uma medida para a energia absorvida. Por meio da definição da altura de queda também é definida a velocidade de impacto de modo que os ensaios são executados a taxas de deformação comparáveis.

Uma característica do ensaio de tração por impacto é a correção do trabalho centrífugo, o qual é absorvido pelo yoke transversal. Esta correção se baseia na suposição de um impacto elástico. Porém, na prática ocorre um impacto em que possui um componente plástico além do componente elástico, de modo que a referida correção permanece sendo uma aproximação. Por este motivo, a comparação direta de valores característicos deve ser feita, na medida do possível, em pares iguais de martelo do pêndulo e tamanho do yoke transversal.

Cada martelo de pêndulo pode ser utilizado em uma faixa de 10% a 80 % de sua energia potencial efetiva. Quando vários martelos de pêndulo atendem a este requisito para o ensaio de um material, o que é normalmente o caso em decorrência da sobreposição das áreas de trabalho dos diferentes martelos de pêndulo, será utilizado o martelo de pêndulo com a maior energia potencial efetiva. Dessa forma garante-se que a troca de velocidade durante o processo de impacto seja minimizada.

O tipo de medição implica que todas as perdas de energia devem ser atribuídas à amostra e ao yoke transversal. Por este motivo é importante minimizar, corrigir ou excluir completamente todas as fontes de erro externas. Existem definições precisas na ISO 13802 para as perdas por atrito que ocorrem inevitavelmente devido ao atrito do ar e ao atrito nos pontos de apoio do martelo e controle no âmbito da calibração periódica. Os valores de correção serão medidos e atribuídos ao respectivo martelo do pêndulo. A massa adequada e uma instalação sem vibração do pêndulo de impacto em uma bancada de laboratório estável, e aparafusada em uma parede sólida ou em uma base de alvenaria são fundamentais para a qualidade da medição. As vibrações internas do equipamento são minimizadas de forma construtiva. A ZwickRoell utiliza martelos de pêndulo com haste dupla feita em materiais de carbono monodirecionais, os quais possuem muito pouca massa e oferecem simultaneamente rigidez otimizada das hastes do martelo.

A ISO 8256 define no total 5 amostras diferentes. Os tipos 1 e 4 são preferencialmente utilizados para o método A, os tipos 2 e 4 são as amostras preferidas para o método B. A amostra Tipo 3 possui uma parte central paralela em forma de quadrado de aresta de 10 mm e a qual é bem adequada para medições de deformação com sistemas DIC. A amostra Tipo 5 contém superfícies de batente adicionais no ombro as quais facilitam a centralização exata e permitem a transmissão de força de travamento positivo com materiais rígidos e altura suficiente da amostra.

Vídeo para ISO 8256 e ASTM D1822: Ensaio de tração por impacto em plásticos

Ensaio de acordo com as normas conforme Charpy, Dynstad, Izod e tração por impacto Método A/B com a série HIT dos pêndulos de impacto.

Aproveite o software de ensaios líder no ensaio de materiais

O software de ensaios testXpert da ZwickRoell oferece:

  • Operação fácil : Comece a ensaiar imediatamente e se torne um especialista – com a máxima proteção.
  • Ensaio confiável e eficiente: Tenha a vantagem de resultados confiáveis e máxima eficiência de ensaio.
  • Integração flexível: O testXpert é adequado para todas suas aplicações e processos – ele simplesmente torna o workflow mais eficiente.
  • Design de longo prazo: O software de ensaios para todo o ciclo de vida, pronto para a tarefas de ensaio do futuro!

Software de ensaios testXpert

Produtos adequados para ensaios de tração por impacto conforme ISO 8256 ou ASTM D1822

Isso também poderia ser de seu interesse

Charpy resistência ao impacto com entalhe - plásticos
ISO 179-1, ISO 179-2
para Charpy resistência ao impacto com entalhe - plásticos
Izod - resistência ao impacto com entalhe - plásticos
ISO 180
para Izod - resistência ao impacto com entalhe - plásticos
Izod plástico de força de impacto
ASTM D256
para Izod plástico de força de impacto
Topo