Características de tração & resistência à continuidade de rasgos, ensaio de calça conforme ISO 1798

• As amostras para estes testes são geralmente tomadas a partir de peças acabadas ou de uma placa. A ZwickRoell disponibiliza prensas de corte com lâminas padronizadas. É importante que as lâminas sejam equipadas com um ejetor para evitar o risco de ferimentos ao operador durante a remoção do espécime.
• Antes do ensaio deve ser determinada a seção transversal da amostra. A largura da amostra é normalmente assumida da medida de corte da lâmina de corte utilizada, enquanto a medição da espessura é feita com uma pressão superficial definida, por ex conforme ISO 1923. Para tal, a ZwickRoell oferece equipamentos de medição especiais.
• Para a fixação do espécime estão disponíveis vários suportes de amostras pneumáticos ou mecânicos. A fixação deve ser feita de modo que a amostra é segurada com segurança na região no ombro, sem possibilidade de ocorrerem rupturas de amostras na proximidade do ponto de fixação. Na seleção de insertos de mordente e garras adequados o laboratório de teste da ZwickRoell está à disposição para fornecer consultoria.
• Para a medição da deformação na ruptura, a ZwickRoell fornece extensômetros mecânicos e óticos , os quais captam a extensão da amostra na faixa de um comprimento de medição definido. Estes extensômetros trabalham praticamente de forma automática. Nos extensômetros mecânicos deve ser observado que as forças de peso e de atrito do extensômetro permaneçam muito baixas em comparação com as forças a serem medidas. Nos extensômetros óticos a amostra não deve ser prejudicada pelo tipo de marcação.

No ensaio de rasgamento é determinada a assim chamada resistência à continuidade de rasgos de um material de espuma. Quando exposto à tração, na extremidade do corte se forma um pico de tensão onde a falha do material ocorre. A resistência ao rasgamento é indicada em N/cm em relação à largura.

São normalizadas amostras de calça e amostras angulares, sendo que a amostra de calça somente é utilizada na norma ISO. A carga é aplicada – diferentemente do ensaio com borracha – somente para abertura do rasgo (modo I).

Na amostra de calça, a propagação do rasgo ocorre no eixo longitudinal da amostra e é feita sobre um segmento de aproximadamente 25 mm, atingindo dessa forma uma área maior. Portanto, aumenta a probabilidade de atingir uma área de estrutura celular mais estreita, a qual é então responsável por uma força máxima maior. Visto que o rasgo é feito por meio de um corte, este método avalia principalmente a força necessária para o avanço de um rasgo.

A amostra angular é exposta à carga sem corte. É certo que dessa forma também é gerado um pico de tensão, mas ele não se encontra na frente de um corte afiado. Ademais, a propagação do rasgo ocorre nesse método em direção transversal ao eixo longitudinal da amostra.

Os resultados apurados por meio da amostra de calça são claramente inferiores e possuem uma dispersão muito mais forte em comparação à amostra angular. Em um ensaio anelar executado no âmbito do desenvolvimento da ISO 8067, a precisão de comparação na amostra de calça era com 16 até 36 % aproximadamente três vezes maior do que na amostra angular.

O método de ensaio pode ser realizado com o auxílio de uma máquina de ensaio eletromecânica. Visto que as forças são relativamente baixas, uma célula de carga deve ser utilizada a qual na faixa de força utilizada ainda alcance a acuracidade de medição da Classe 1. A medição de deslocamento não é necessária uma vez que a resistência ao rasgamento é calculada a partir da força máxima que surge durante o ensaio. Contudo, na prática, a resistência à continuidade de rasgos é frequentemente representada em forma de gráfico por meio do percurso da pinça puxadora.

O controle da sequência de ensaio e a avaliação em conformidade com a norma da resistência ao rasgamento são feitos pelo software de ensaio testXpert III.